sexta-feira, 9 de outubro de 2015

As eleições



O resultado das eleições continua a surpreender a maioria dos jornalistas estrangeiros. Como foi possível a vitoria da coligação de direita , após uma brutal austeridade , emigração grandes sacrifícios que enfrentou o povo, o desemprego, a emigração ? Como é possível com constantes manifestações diárias de desempregados, deficientes, militares, e outros sectores da sociedade, a criticarem duramente o governo , e na altura do voto dão apoio e renovam-lhe a confiança ?Até parece que o crime compensa…  Por essa Europa o resultado das eleições constitui um case study, para fazer parte dos manuais da Ciência Politica. Será que o povo de tanto sofrer com as politicas de desastre nacional, de carências elementares, já não tem  reacção , e se transformou como escreveu Guerra Junqueiro num povo “imbecilizado, e resignado, humilde, fatalista , burro de carga, aguentando pauladas… sem uma rebelião… ou mostrar de dentes … “ uma sociedade doente ? Os tempos que se aproximam serão de grandes dificuldades , e com a fragilidade dos governos que se formarem   devido ao radicalismo de algumas  forças politicas é possível que dentro em breve venham novas eleições,… O povo escolheu e deve ser respeitado a sua opção mas as eventuais criticas e mais manifestações de desagrado devem , a partir de agora , serem  inócuas e sem significado . O povo tem aquilo que merece.

Francisco Pina

3 comentários:

  1. Nenhum povo quer sofrer, mesmo que muitas pessoas não tenham a capacidade de ver e descobrir os enganos e fraudes que lhes armadilham. Mas apesar de tudo existe alguma evolução, não tanto como muitos de nós desejaríamos, mas existe. Os eleitores portugueses
    deixaram, desde 2009, de dar maioria absoluta a um só partido, e agora em 2015, recusaram essa maioria absoluta a dois partidos, à direita e à esquerda. O PSD aprendeu a lição... o PS parece que não...

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  2. Nenhum povo quer sofrer, mesmo que muitas pessoas não tenham a capacidade de ver e descobrir os enganos e fraudes que lhes armadilham. Mas apesar de tudo existe alguma evolução, não tanto como muitos de nós desejaríamos, mas existe. Os eleitores portugueses
    deixaram, desde 2009, de dar maioria absoluta a um só partido, e agora em 2015, recusaram essa maioria absoluta a dois partidos, à direita e à esquerda. O PSD aprendeu a lição... o PS parece que não...

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  3. Comentários repetitivos ... Lapso ...Cumprimentos

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