O PAN

Foi o primeiro partido do qual possuí Cartão, acreditava nos seus Princípios, naquela altura ligados à pessoa de Paulo Borges e outros com que me identificava. O Partido cresceu sempre, fortemente constituído por esse conjunto, também crescente, de admiradores da "Espiritualidade", da "Ecologia", de uma Consciência do TODO dentro da qual os animais não possuem solução de continuidade relativamente aos homens. No tempo das Autárquicas, já constava que, por esta altura, o PAN iria muito provavelmente ter assento no Parlamento. E, como muitos sabem, desde essa altura, a febre tomou posse do Partido, a antiga Direcção foi forçada a demitir-se, muitos se projectaram nessa fome de protagonismo. O que não implica que os Valores do Partido se tenham perdido (?...), apenas que a sua Estrutura interna já começa a ser a de um verdadeiro "partido", menos TODO do que o que se desejava, o que, demais a mais, projecta os Valores do PAN nos Valores de muitos outros (partidos). Pela minha parte, não deixo de dar os meus parabéns ao PAN. E, por outro lado, constato, com azedume, que um pouco por todo o lado nas redes sociais, muitos gozam com este novo partido, com esta força, que parece ser estrangeira ao processo, excrescente e fabulística, como se, de algum modo, não interessasse estar para além dessa coisa já desgastada a que chamamos "Máquina política"; muitas criticam-na, são os mesmos que gozam agora com o PAN; muitos atacam o Sistema, são os mesmos que agora zombam com esse Partido "de anões, feito de e para animais" (palavras que por aí vi). Não se preocupem, se não se põem a pau, ainda o PAN virá a ser tudo o que desejardes, até que um "novo" partido toma posse e se afirma (veremos como...)... ou talvez não, a ver vamos!...