segunda-feira, 5 de outubro de 2015

E AGORA, ANTÓNIO COSTA?



Não queria estar na pele de António Costa (AC), após as últimas eleições. Foram os ziguezagues que o vitimaram, designadamente o mais recente, quando falou após conhecer os resultados eleitorais. Ao arrepio de tudo o que disse e ameaçou antes na campanha, veio agora afirmar que não entrará em "coligações negativas" e, de certa forma, estendeu uma mão à coligação vencedora para ela poder governar, desde que não contrarie 4 objectivos importantes para o PS. Tivesse AC este discurso "centrista" durante a campanha, e muitos votos não teriam fugido do PS vencedor em 2005, e talvez agora AC pudesse ter vencido a coligação PàF. Tendo pensado em conquistar eleitorado à sua esquerda, ficou sem nada daquele eleitorado do PSD-CDS (cerca de 600 000 votos) que aqueles dois partidos terão perdido desde 2011. Essas centenas de milhar de portugueses politicamente moderados, quiseram castigar a coligação no poder, mas não se conseguiram rever nas propostas "esquerdizantes" e ziguezagueantes de AC. Como seria de prever facilmente, AC já está a sentir o frio das facas que lhe estão a encostar ao dorso. Sendo certo que um futuro congresso do PS não poderá aclamar um derrotado de há pouco, resta fazer votos para que uma nova liderança do PS respeite o historial deste partido. Desde 1973, que o PS defende as liberdades e o projecto Europeu, coisas com que os totalitários do PCP e BE nunca conseguirão viver.

3 comentários:

  1. O António Costa, tendo no seu fadário a traição com que brindou o Seguro, não está em bons lençóis e não deve dormir descansado depois do resultado obtido. Contudo, o que na verdade está mal é o país, porque o caminho trilhado que conduziu a um aumento de 30.000 milhões da dívida soberana, à venda de diversas empresas públicas, à perda de milhares de apartamentos residenciais por dificuldade no pagamento das prestações, ao desemprego real que aumenta ( pois os números estatísticos escondem a realidade), a emigração, etc. Na verdade, quem ganhou as eleições foi a abstenção (o meu Partido), que atingiu o ponto mais alto (43,1%) desde 1975. O país, às costas de um qualquer Costa, ou a andar com quaisquer tipos de Passos, enquanto não negociar a dívida (impagável e sempre a aumentar nas actuais situações), não tem futuro nem solução. Anda a dizer isto há alguns anos, e já o escrevi no livro "Crónicas da Lucidez", editado em 2011, pela Chiado Editora. Um abraço lusitano, que envolve todos os que lutam por causas nobres.

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  2. "Os totalitários" do PCP e do BE, são umas aberrações e, sobretudo, uns anti-patriotas. Gente de bem e patriotas, são os que alinham com os que colocaram o país na merda em que se encontra.

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  3. Se eu votando, fiz uma Boa Escolha = BE, não sei, afinal, para que peditório dei. Para os mesmos, que me esmifraram, NÃO. Fico expectante.

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