sexta-feira, 9 de outubro de 2015

REGRAS DO RÂGUEBI SERIAM BEM APLICADAS NO FUTEBOL

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Antes de mais devo confessar aos leitores deste espaço, que não sou efectivamente um especialista na modalidade de Râguebi. Mas de vez enquanto lá acompanho, não perdendo contudo, em especial os jogos da nossa selecção e sempre via pequeno ecrã, isto é televisão, devidamente bem descansado, não apanhando quer sol, quer chuva, na melhor bancada que podemos ter, que é o sofá. Pois infelizmente a minha “educação” em termos desportivos, nunca foi lá muito inclinada para esta modalidade, que pouca projecção tem no nosso país, é uma realidade…só nos deram futebol, futebol…e, lá de vez enquanto o hóquei em patins e o atletismo, modalidades estas que sem dúvidas, de enorme projecção a todos os títulos notáveis e meritórias que têm atirado o nome de Portugal e a respectiva bandeira, para os primeiros lugares dos pódios. Modalidades pobres, tal como o râguebi, não movimentando assim tantos os milhões, como a grande máquina industrial que é o futebol, e que a respeito de títulos internacionais nada tem dado. Mas enfim, é o que temos.
Voltando ao assunto que hoje me trouxe aqui, que é o râguebi, o acontecimento internacional que tem vindo a marcar estes últimos dias, têm sido os jogos, referentes ao VIII Campeonato do Mundo de Râguebi Union ou se preferirem, a Copa do Mundo de Rugy Union, (que se efectua de 4 em 4 anos, pela WORL RUGBY, tendo nas setes edições anteriores os seguintes vencedores; África do Sul; Austrália e Nova Zelândia, todas campeãs por duas vezes cada e a Inglaterra 1 vez), que se está a realizar na Inglaterra, entre os dias 18 de Setembro e 31 de Outubro, com a participação de 20 selecções que foram qualificadas para este torneio, sendo a Inglaterra por ser anfitriã do mundial, outras 11 selecções classificadas pela performance na edição de 2011 e as 8 restantes pelas eliminatórias do torneio, que são distribuídas pelas seguintes Confederações: CONSUR/NACRA – Argentina; Canadá; E.U.A. e Uruguai. ARFU – Japão. CAR – África do Sul e Namíbia. FORU – Austrália; Fiji; Nova Zelândia; Samoa e Tonga. FIRA-ERA – Escócia; França; Geórgia; Inglaterra (país anfitrião deste campeonato); Irlanda; Itália; País de Gales e Roménia.
Jogos esses que estão a ser disputados e que foram distribuídos pelas seguintes cidades e estádios. Dos 13 estádios do torneio, 12 deles estão na Inglaterra (sede) e um em Cardiff, País de Gales.
Londres-Twickenham; Wembley Stadium;  e Estádio Olímpico. Em: Manchester – Manchester City Stadium. Em: Newcastle – St. James’Park. Em: Birminghan – Villa Park. Em: Leeds – Ellannd Road. Em : Leicester – Leicester City Stadium. Em: Gloucester – Kingsholm Stadium. Em: Exceter – Sandy Park. Em: Milton Keynes – Stadium mk. Em: Brighton – Falmer Stadium e finalmente em Cardiff – Millennium Sadium.
E lá tenho vindo a acompanhar, este evento via televisão, alguns jogos que a SportTV (passe a publicidade), tem vindo a transmitir, tendo ficando quase tentado a ser mais um adepto desta modalidade, pela sua beleza que os jogadores transmitem, pela força musculado dos jogadores, com a sua força “abrutalhada” de todos eles, mas com grande lealdade e rigor no empenho que dão aos jogos, decerto que haverá excepções nalguns lances mais acalorados entre o jogadores, como em tudo na vida, pois não existe perfeição humana completa.
Outro pormenor de grande relevo e de enorme importância para o jogo e a seriedade de todos os intervenientes, quando por qualquer motivo de paragem de jogo, o cronómetro pára. A situação do vídeo árbitro, para quando o árbitro de campo tem alguma dúvida nalgum lance, e é através deste meio que a alta tecnologia nos proporciona, que todas as dúvidas são tiradas, sem protestos de discordância, quer de jogadores ou técnicos.  
Estes dois últimos casos deveriam ser exemplo e aplicados no futebol. Quando do jogo parado, cronómetro parado e a consulta de um vídeo adequado para o efeito, para quando existem dúvidas em determinados lances, e tantas dúvidas que há em todos os jogos de futebol do nosso contentamento e prazer, que deveriam ser bem aplicadas, para alguns “manhosos” que se vagueiam nos nossos estádios.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD   de 08 de Outubro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45.740 do Diário de Notícias da Madeira de 26 de           Novembro de 2015)

Mário da Silva Jesus


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