quarta-feira, 15 de março de 2017

Afinal, quem foram ou são os responsáveis?


Já todos nós sabemos que são poucos os bancos – ou nenhuns – que em Portugal respiram desafogadamente, dado o modo quase criminoso como têm sido delapidados os seus activos.
E não foram, grosso modo, os seus clientes que os descapitalizaram, pois também foram roubados.
Outrossim – com salários sumptuosos, mordomias incomportáveis, negócios ruinosos e ilegais entre pares do mesmo ofício, tal como o fraudulento compadrio político-partidário -, foram e têm sido as administrações, os gestores, os assessores, os acionistas, os barões do capital alheio e outros malabaristas de manada, que, assim, saquearam os bancos, deixando-os de cofres vazios. Quando eram e deviam de ser as bases sólidas, às quais a nossa economia se socorria, para fazer face ao desenvolvimento e negócios das empresas e do país.
E diziam-nos que ‘depois de casa roubada, trancas à porta’, quando até as trancas eles roubaram, deixando tudo às escâncaras, porque já nada mais havia para roubar.

José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.