segunda-feira, 2 de julho de 2018


As “costas largas” da Democracia...


É frequente ouvir-se dizer àqueles que admiram figuras como Putin, Erdogan e Trump, entre outros,  em confronto com quem aponta a tais personagens as enormidades que cometem, que podem ser isto e mais aquilo mas foram “democraticamente eleitos”; mas parece-me claro que isto não passa de  palração barata para mostrarem que existem, mesmo que seja da forma mais inane, que é o que nunca falta por todo o lado.

A  verdade é que para tais figurões chegarem ao topo, não só atropelaram muita gente pelo caminho como também as regras básicas da democracia; Putin elimina a tempo, social e até físicamente, qualquer potencial adversário que lhe pareça poder atrapalhá-lo; Erdogan prendeu juízes, professores, militares, jornalistas e acabou com jornais, tudo que lhe deixasse a impressão de poder fazer-lhe frente; de Trump, para além da imunda campanha de falsidades que alimentou sabemos que, mesmo assim, ficou a uns milhões de votos da sua concorrente, só ganhando a presidência porque teve a seu favor aquele sistema arcaico que permite a quem perde no voto popular poder ser eleito.

Portanto, quem quer que seja a “luminária” que chame a isto ser “democraticamente eleito” vírgula, temos conversado, porque não consegue mais que demonstrar a vacuidade das suas ideias...



Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Há uns a quem interessa dizer isso, noutros é somente um fenómeno catártico.

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  2. O que penso é que, em muitos dos casos, nem têm bem a noção do que dizem...

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