domingo, 16 de agosto de 2015

A 16 DE AGOSTO DE 1900, MORRE EÇA DE QUEIRÓS

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A 16 de Agosto de 1900, morre em Neuilly-sur-Seine, Nanterre, França, José Maria de Eça de Queirós (ou Queiróz, conforma a grafia vigente na sua época), que nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Praça do Almada (Póvoa do Varzim), um dos maiores e um do mais importante escritores portugueses da história. Iniciou a sua carreira nas letras, quando era finalista do curso da Faculdade de Direito de Coimbra, com folhetins dominicais na Gazeta de Portugal. De 1866 a 1875, Eça de Queiróz, escreve temas românticos mas já com processos de descrição realista. Fazem parte desta época, Prosas Bárbaras, Mistério da Estrada de Sintra e alguns contos. De 1875 a 1887, entra na fase realista, com uma forte crítica social. Neste período, cria o romance de costumes, como análise objectiva e, por vezes, até cruel da sociedade, tendo por sustentáculo a ironia. O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, O Mandarim, A Relíquia, Uma Campanha Alegre e O Maias, pertencem a este período, sendo esta última obra considerada o expoente máximo do realismo português. Numa terceira fase, de cariz nacionalista/realista (1887 a 1900), de tendência por vezes excessivas, embora atenuada pela moderação e pelo sarcasmo, inserem-se A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras, A Correspondência de Fradique Mendes. Últimas Páginas e diversos contos. 

1 comentário:

  1. Se pudesse regressar, ao constatar a choldra em que continuamos a vegetar, fugia espavorido! Amândio

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