O magnata e candidato norte-americano às presidenciais pelo Partido
Republicano no país do Donald, tem vindo a ser fustigado com críticas à sua
forma de chamar os bois pelos nomes. Desde xenófabo, racista, provocador
machista, "etecetrista", tudo serve para o atacar por ele
dizer aquilo que muitos pensam mas omitem por falta de coragem. Vivemos no
Globo uma crise incomum, e os EE.UU não passam ao lado dela e ali com uma
expressão que em qualquer momento pode atingir proporções descontroladas. Não
falemos da sua Dívida de triliões de dólares, que é coisa que pouco os
incomoda. Se eles não tiverem dinheiro logo o fazem e põem o mundo que dele
depende, a rolar. Falemos então dos seus discursos contra os
"ilegais" que para lá se dirigem e ali assentam arraial, numa
clandestinidade a que ele, Trump, quer limpar ou dar-lhe solução que proteja os
seus concidadãos. E pergunta aos americanos se eles têm e querem um país ou
não, mais pacífico e menos criminoso. Na Europa ninguém tem essa coragem de nos
ouvir, se temos ou não condições para deixar-nos invadir pelos exércitos de
refugiados que todos os dias se fazem ao mar que nos liga a todos e é cemitério
para muitos. Aqui neste continente, Portugal incluído, temos uma data de
demagogos, de Instituições, Associações, Organismos Sociais de Bem-Fazer,
mobilização rápida de psicólogos, de medicólogos, cozinhólogos, construtólogos
de tendas de acolhimento com colchão e manta, animadores da degradação do
quotidiano, cantina variada e vitaminada, agentes para a integração destes boat
people burlados, enquanto que para os seus(nós) nacionais não há uma
eficácia e prontidão semelhante. Aqui um nacional com a pele da cor dos reis
que ergueram esta nação, quando precisam de auxílio, ajuda séria e pronta,
tratamento com emprego e saúde, têm de recorrer aos jornais a expor os seus
males, a miséria em que vivem, o abandono que sofrem, o tempo de espera por um
casebre que os albergue com o mínimo de condições, e que se disponham após
tanta humilhação, a serem objecto de publicidade dos poderes da caridadezinha
que deles se servem para se justificarem nos lugares que ocupam dentro de tais
Organizações, no acto da foto conjunta ao receberem o rebuçado. A hipocrisia
destes Agentes, que só aparecem depois de enorme alarme na sociedade e nas
multi-redes de comunicação, vem toda ao de cima misturada com a tr(u)ampa
que os denuncia como hipócritas. A nós nacionais para que nos dêm qualquer
côdea sobre os descontos feitos e impostos pagos, exigem-nos uma bateria de exigências
que nos fazem desistir logo ao primeiro round e tanto inquérito, e todos
os ólogos que nos colocam nas listas de referenciados, assinalados
desestruturados, carenciados, etecetrados, assobiam para o ar e dizem
desconhecer a situação que traz na desgraça homens e mulheres portugueses,
velhos que se arrastam e novos que se seringam, raparigas que se deitam à
vida que as há de consumir, e a que tudo repetidamente chamam, de casos
pontuais. A abertura da Europa a políticas falsas de solidariedade avulsa,
não é solução mas de agravamento social para nacionais-filhos- naturais, e não
é modo de viabilizar o bem estar a (i)migrantes que procuram aqui o pão, o ouro
ou o petróleo, que não há para ninguém a não ser fazer recrudescer um
sentimento idêntico ao revelado por Donald Trump, que não sendo chinês sabe que
o remédio para tais males está em fornecer a cana ao faminto para ele pescar o
alimento no rio da sua terra, obrigando-os a construir e a cozinhar na paz da
sua pátria. Ferramentas para realidades que tornam os povos mais felizes.
De António Gedeão: Minha aldeia é todo o mundo, todo mundo me pertence; aqui me encontro e confundo, com gente de todo mundo que a todo o mundo pertence
ResponderEliminarParabéns pelo texto e pela citação desse grande poeta e cidadão do mundo que foi António Gedeão. Um abraço.
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