sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A BATALHA DE ALJUBARROTA-14 DE AGOSTO DE 1385

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A BATALHA DE ALJUBARROTA decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1285, entre tropa portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu Condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. João I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, pertencente à freguesia de Calvaria de Cima, concelho de Porto de Mós, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre o referido concelho e Alcobaça. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consagração de D. João I, Mestre de Avis, como rei de Portugal, o primeiro da Dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o Tratado de Ayllón, ratificada em 1423.
A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a táctica militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcante da história de Portugal, a era dos Descobrimentos. Directamente associada à vitória do portugueses nesta batalha, celebrizou-se a figura lendária da heroína Brites de Almeida, mais conhecida como “a Padeira de Aljubarrota” , que com a sua pá terá morto sete castelhanos que encontrara escondidos no seu forno

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