terça-feira, 11 de agosto de 2015

PARA QUANDO AS CAMISOLAS DOS TRÊS GRANDES NA VOLTA A PORTUGAL?


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Com a realização, no passado domingo dia 9 de Agosto, da 10ª. e última etapa, na distância de 135,2 quilómetros, percorridos  entre Vila Franca de Xira e Lisboa, e que teve nesta etapa como o último vencedor, desta mini-edição da Volta a Portugal de 2015, o jovem italiano Matteo Malucelli da equipa da (Team Ideia-Itália), desceu o pano, pondo assim um ponto final, nesta edição a, 77ª. Volta a Portugal, uma das mais curtas voltas a Portugal em bicicleta, que este ano teve um número irrisório de etapas, nada mais do que 10 etapas num total de 1551,7, quilómetros, que somente visitou metade do País, deixando novamente de fora e mais uma vez as nossas terras do sul, como o Alto Alentejo, Baixo Alentejo e o Algarve, (o que provoca a crise financeira que se vive neste País), tendo consagrado pelo segundo consecutivo o espanhol Gustavo Veloso em representação da equipa portuguesa W52/Quinta da Lixa, que foi igualmente a equipa vencedora desta volta, na classificação por equipas.
Uma enorme lacuna, estão há uns anos a esta parte a sentir os adeptos e os verdadeiros “amantes” desta modalidade que é o ciclismo, que arrasta para as estradas do nosso País, nesta altura do ano, com o entusiasmo característico e muito típico, dos milhares de adeptos que esta modalidade “de duas rodas” tem, em especial por parte e com a vinda dos nossos emigrantes, de visita às suas terras natal e igualmente do grande número de adeptos portugueses que se sentem completamente desfraldados, por não verem correr e passar nas nossas estradas, entre vilas e cidades, as cores das camisolas dos grandes do desporto português, sem qualquer motivo de desprimor para as restantes equipas que participam, mas a maior parte delas, são equipas de marcas, e como tal não dá tanto entusiasmo.
Sei que é uma modalidade bastante dispendiosa para os clubes, pois há toda a necessidade de acima de mais os clubes conseguirem arranjar patrocínios que possam suportar as despesas com uma secção de ciclismo profissional tem, mas era de dom tom que os dirigentes, principalmente dos três grandes; como o Benfica, Porto e Sporting, revissem esta possibilidade das equipas que representam e têm as respectivas responsabilidades e virem para as estradas de Portugal e dariam mais vida, cor e entusiasmo entre os adeptos, à Volta a Portugal em Bicicleta.
Como referi na minha intervenção nesta mesma “secção dedicada aos leitores”, no passado dia 8 de Julho, vamos a aguardar por melhores dias, e que a crise económica melhore nesta “terra”, e que possam aparecer mais patrocinadores e que tenham vontade e possam “abrir os cordões à bolsa”, para que a próxima edição a 78ª. Edição da Volta a Portugal de 2016, mereça o devido relevo que já teve noutros tempos.
Era bom, principalmente para os adeptos, para a própria modalidade, para o bom nome dos clubes, dos chamados grandes (que só vivem do futebol e para o futebol, infelizmente), e até para a própria comunicação social, que tinham mais motivos de assuntos para informarem os seus leitores, sem ser somente notícias sobre o futebol.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD   de 11 de Agosto de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 22 de Agosto de 2015)

Mário da Silva Jesus


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