domingo, 30 de agosto de 2015

Quanto ganha a administração de um banco que ainda não nasceu?



As continuadas baboseiras sobre as legislativas – o que será Portugal depois delas –, mormente as proferidas pelos apaniguados dos partidos que têm repartido as rédeas do poder, com a mais disparatada displicência dos actuais donos ‘disto tudo’, são cada vez mais assombrosas, pela negativa. Até parece que ninguém tem culpa de nada e até ninguém votou nos que agora estão no poder ou têm estado, ou os que agora prometendo mundos e fundos, mais se parecerem com os antigos vendedores da banha da cobra, pelo que, depois de tudo espremido, não sai sumo nenhum, nem dele proveito se tira.
E nesse sentido, de entre asneiras de alto quilate, o actual secretário-geral do PS, ainda muito desamparado e pior aconselhado para arregimentar mais votantes e simpatizantes, veio questionar – e muito bem – o Governo, acerca do banco de fomento: que nunca mais ata ou desata para aparecer como a instituição financeira para que fora criada: apoiar as empresas portuguesas com verbas do Quadro Comunitário de Apoio, uma vez que estão congelados mais de 27 mil milhões de euros, disponíveis desde 2014.
Todavia, só se esqueceu – ou fez-se esquecido – de frisar uma faceta muito importante e altamente dispendiosa para o erário público, que foi da há muito empossada administração do banco – sem qualquer actividade – estar a ganhar balúrdios com se o banco já estivesse em plenas funções.
E aqui é que está o busílis da questão, ou qual será a conotação partidária de tais gestores.

José Amaral


1 comentário:

  1. O mesmo decorre da questão colocada pelo prof. Azeredo Lopes. A quem pertencerão os prédios pelos quais o Estado(nós) paga tantos milhões sem qualquer serventia?

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