As inequívocas maldades que o desgoverno de Passos e Portas fez aos portugueses enchem um rol imenso.
Foram inequívocos quatro anos e meio de politicas de austeridade sem fim à vista que afundaram a economia, geraram um desemprego colossal, delapidaram património nacional vendido em promoção ao estrangeiro, fizeram crescer a dívida pública para 130% do PIB e esvaziaram os bolsos aos portugueses.
Foram inequívocos quatro anos e meio a ir para além da troika e a humilhar a “valente e imortal” nação lusitana obrigada a rastejar aos pés da senhora alemã e do sinistro ministro Shauble das finanças do IV reich.
Foram inequívocos quatro anos e meio de trapalhadas na justiça com o afastamento dos tribunais da população e a eliminação do hediondo crime de fogo posto das prioridades da investigação criminal.
Foram inequívocos quatro anos e meio de incompetência na educação com professores admitidos e logo demitidos por erros básicos na elaboração das listas de colocação e centenas de escolas a funcionar três meses depois do início das aulas.
Foram inequívocos quatro anos e meio de atrasos de muitas horas, dias, nas urgências hospitalares e um milhão de utentes que continua sem médico de família.
Foram inequívocos quatro anos e meio de famílias separadas por continentes com quatrocentos mil portugueses a “sair da zona de conforto” e a ter de emigrar para sobreviver.
Foram inequívocos quatro anos e meio de saque e usura fiscal com brutais aumentos das taxas do IVA sobre bens essenciais e inconstitucionais sobretaxas sobre salários de trabalhadores do setor privado, funcionários públicos e reformados.
Foram inequívocos quatro anos e meio a empurrar a banca, a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, os transportes colectivos, a habitação, a Segurança Social para o privado.
Foram inequívocos quatro anos e meio de embustes, de tretas e despudor que não desaparecem agora por milagre. Os Pedros e os Paulos do desgoverno, semearam colossais políticas de austeridade que empobreceram dez anos o país.
Os portugueses têm inequívoca memória!
Carlos Pernes
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