quarta-feira, 26 de agosto de 2015

DIVERSOS

                                   RELAÇÕES HUMANAS

Há pessoas com quem não se pode ter uma conversa  civilizada.  Assumem aquela postura de que todo o mundo lhes deve e arranjam sempre problemas, zangam-se, insultam, distorcem o sentido de tudo, ameaçam fazer queixa, enfim, são desagradáveis, antipáticas e até ofensivas. Transformam a vida num inferno a elas próprias e a quem com elas tem de conviver.
UM EXEMPLO
O senhor Possidónio e D. Hermengarda decidem ir almoçar ao restaurante. À entrada, o chefe de mesa cumprimenta-os e indica-lhes uma mesa vaga. “Aqui faz corrente de ar”-  reclama D. Hermengarda. O chefe, pacientemente, aponta outra mesa. “Neste sítio está muito escuro” – diz Possidónio – “gosto de ver o que me trazem no prato”. O chefe indica a mesa junto à janela. “Para toda a gente que passa ficar a olhar para nós?” - resmunga Hermengarda.
Quando, finalmente, acertam a questão da mesa, o chefe apresenta-lhes a ementa. “O quê, não têm bife” ? -  ataca Possidónio. “Quero já o livro de reclamações”! O chefe vai à cozinha e regressa informando que podiam pedir bife. Chegado o bife à mesa, Hermengarda pergunta se está bem passado, ao que o chefe responde que sim. “De certeza que é duro”- diz Hermengarda. “Também me parece”- responde o marido, sem se dignarem começar a comer.
Acabaram por recusar o bife e pediram carnes frias. “E duas cervejas” – acrescenta Possidónio. Chegadas as cervejas, diz Hermengarda: “Queremos imperial, não cerveja de garrafa”. Chegadas as carnes, volta Hermengarda: “Estava a ver que nunca mais vinha”, ao que o empregado respondeu que só demorou o tempo de cortar as carnes. “Que desfaçatez”- diz Possidónio –“ ainda responde aos clientes”. Vamos almoçar a outro lado!

        LINGUAGEM INADEQUADA ÀS CIRCUNSTÂNCIAS
Num baile da burguesia, em que era apresentada à sociedade a filha única do anfitrião, uma linda e virtuosa menina que tinha o respeito e simpatia de todos, alguém perguntou a um rapaz convidado se já tinha dançado com a homenageada. Resposta do rapaz: “Não, infelizmente ainda não tive essa grande vaca”.
Habituado que estava, no seio do grupo a que pertencia, a dizer “grande vaca” quando se referia a “muita sorte”, não teve o cuidado de adequar o vocabulário àquela situação…
                                  Amândio G. Martins







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