Banalizam-se perigosamente as imagens do êxodo de migrantes fugidos
da guerra.
O que no primeiro impacto chocou o telespectador,
rapidamente se transformou numa notícia que se olha sem se ver.
Mais grave é que história está cheia destas “banalidades”
que já não afetam nem a vista nem a sensibilidade do resto do mundo, menos
ainda dos decisores políticos. São imagens que se repetiram até à exaustão na
primeira e na segunda guerra mundial e nas pequenas guerras um pouco por todo o
mundo.
Há dias, na TV, uma imagem de refugiados junto a um comboio
para tentar escapar da morte, trouxe-me à memória outras imagens de comboios
cheios de judeus a caminho dos campos de concentração, na 2ª guerra mundial.
Os séculos passam, o homem progride todos os dias materialmente.
Fazem-se explorações técnicas dentro e fora do planeta, mas no plano espiritual
o homem pratica as mesmas atrocidades de sempre e em todos estes processos os pseudolíderes,
responsáveis por estes massacres quase nunca são julgados. E se o são, a própria
história tem memória curta e caneta benevolente.
Penso que os dirigentes mundiais podem ser comparados aqueles
maus alunos que estão sempre a repetir de ano. Como a matéria é sempre a mesma,
era suposto que não se repetissem os mesmos erros ano após ano!
A minha maior incompreensão, talvez seja de compreensão lenta, é que a
europa está mais focada em resolver as consequências deste drama legislando a
repartição destes refugiados, do que resolver o real problema que é obrigar à
paz os governos de origem deste refugiados.
Talvez que a europa, velho continente, esteja velha demais para
actos de coragem e não consiga fazer melhor que isto!
Tenho ideia de que por muito menos os EUA invadiram países,
fizeram cair governos e repuseram a seu bel-prazer novos dirigentes.
Tem razão, amiga Fátima! Mas olhe que os EUA e a Europa (UE) não resolvem o problema porque têm as mãos encharcadas com o sangue desta gente. Dos milhares que morrem atrozmente. Quem é que destruiu a Líbia, a Síria, O Iraque, etc. de onde eles Vêem? Quem é que criou ou permite a existência dos assassinos fanáticos do EI? Até aqui, neste blogue, repare na insensibilidade gélida do autor de "Que Raio de Solidariedade"sobre esta matéria (Mensagens antigas).
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