FLORESTA
SOFRIDA
Num tempo
doce e amargo
Semeamos a
floresta
Em ambiente
de festa
Com um grupo
esforçado.
Ao ver pedras
faiscando
Em solo bem
pedregoso
Para ser
menos penoso
O grupo ia
cantando…
E depois ao
fim do dia
Um sopro de
alegria
O cansaço
disfarçava.
E o corpo
amassado
Muito mal
remunerado
No outro dia
voltava…
Zzzzzzzzzz
Bolhas nas
mãos e na alma
E a barriga
vazia
Acabado mais
um dia
Pairava
dorida calma…
Mas brotaria
um pinhal
No baldio do
Estado
Onde pastava
o gado
No que foi um
carrascal.
Muitos
milhares de caixões
A render
largos milhões
Podem já ter
fabricado…
Porque nesse
duro monte
Jóvens sem um
horizonte
Deram trabalho escravo!
Amândio G.
Martins
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