quarta-feira, 12 de agosto de 2015

DIA 12 DE AGOSTO DE 1907, DATA DO NASCIMENTO DE MIGUEL TORGA




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A 12 de Agosto de 1907, nasce em Vila Real, São Martinho de Anta, o escritor Miguel Torga, nome literário, pseudónimo do médico Adolfo Correia da Rocha, tendo vindo a falecer na cidade de Coimbra a 17 de Janeiro de 1995, foi um do mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, ma escreveu também romances, peças de teatro e ensaio. Foi proposto várias vezes para o Prémio Nobel da Literatura, a sua vasta obra abrange, como já foi citado, a poesia, o romance, o teatro, o conto, a crónicas de viagem e as memórias. Entre os seus textos mais conhecidos estão Os Bichos (1940), Odes (1946) e os 16 volumes do seu Diário, abrangendo o período entre 1941 e 1993. Ganhou o Prémio Internacional de Poesia (1977), o Prémio Montaigne (1981) e o Prémio Luís de Camões (1989). Tem duas bibliotecas com o seu nome em Arganil e Miranda do Corvo.

2 comentários:

  1. O grande homem que é Miguel Torga devia estar mais presente nas escolas portuguesas. Como não esteve ligado às correntes partidárias, ainda que fosse um democrata de primeira água, nunca teve, nem tem a apologia dos políticos encartados. É um homem maior e a grande maioria de microcéfalos que enxameiam os partidos políticos, não se apercebem do valor da sua existência ou, analfabetos como muitos são, ignoram-no. É bom que o Mário, e outros lutadores pelos valores da cultura e da consciência cívica, tragam à superfície, estes HOMENS quase esquecidos. Parabéns ao Mário, sempre em cima das efemérides importantes,

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  2. Miguel Torga não era amado pelas massas porque estas, o que adoram mesmo são as cacofonias do Quim Barreiros e semelhantes.
    "Cidadão dotado de princípios, nunca foi um comerciante da cultura; criou-a, cantou-a e descreveu-a como ninguém. Amou a liberdade e resistiu à tirania". Palavras do deputado António Campos, no Parlamento Europeu."Morreu um pedaço de Portugal"
    , disse Manuel Alegre.Colocando a dignidade acima de tudo e abominando o chafurdo nauseabundo que era a política portuguesa, ao emissário de Cavaco, então PM, que foi sondar se o chefe do Governo o poderia visitar, Torga terá dito pela mulher, Drª Andrée Cabrée, que gente daquela não entrava em sua casa! Últimos versos: "Aproxima-se o fim/E tenho pena de acabar asim/Em vez de natureza consumada/Ruína humana/Inválido do corpo/E tolhido da alma... " Amândio

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