OS NOSSOS
FILHOS
Não são
nossos filhos.
São filhos da
vida
Que se
perpectua por si mesma.
Temos o
privilégio
De os pôr no
mundo
Mas embora
vivam connosco
Não nos
pertencem.
Devemos
dar-lhes o nosso amor
Mas não as
nossas ideias
Pois eles têm
as suas próprias ideias.
Devemos dar
guarida aos seus corpos
Mas não
aprisionar as suas almas.
Devemos
procurar ser como eles
Não
obrigá-los a ser como nós
Porque a vida
não anda para trás.
Nota – Esta
sequência pertence ao poeta libanês Khalil Gibran (julgo que se escreve assim…)
e foi transcrito, de memória, por
Amândio G.
Martins
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