Sonho e
realidade
Ansioso os
confundiu
Com despudor
enganado
Por um anjo
do pecado
Dor de alma o
que seguiu.
A solidão que
vivia
Para ela o
levava
Mas essa alma
vazia
Sem nobreza
lhe mentia
Sem pudor o
enganava.
E se o
angustiava
Ver uma luz
se apagar
Foi doloroso
sofrer
O desencanto
crescer
A esperança
definhar.
A ferida mal
sarada
Após essa dor
tamanha
Insistiu a
mal amada
Em juntar na
misturada
Quem a deixou
por vergonha!
Amândio G.
Martins
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