terça-feira, 25 de agosto de 2015

País a arder...

Já não bastavam os “incendiários “ na politica eis que o pais está confrontado e devastado por numerosos incêndios . Altas temperaturas têm favorecido o eclodir dos incêndios , mas a maioria é de acção criminosa . Andam por aí criminosos à solta a provocar a destruição do património florestal , sem que a justiça actue de forma eficaz e aplique penas pesadas e não como faz normalmente considerar esses energúmenos , perturbados mentalmente e como tal inimputáveis …ou como muito “ ao gosto dos juízes” com o termo de identidade e residência… Mais uma vez o Estado no aspecto criminal tem muito trabalho a fazer, um plano eficaz e conjugação de esforços para melhorar ainda mais o combate a este flagelo , nomeadamente , criando brigadas de prevenção, postos de vigia, sistema de informação de comunicações móveis, que poderiam ser constituídas por desempregados , porque não o exército embora não exista para apagar incêndios , pode dar um contributo válido e cooperação com os bombeiros. Em qualquer pais do mundo o exercito em situações de calamidades e grande emergência dá o seu apoio com homens e material . Há no pais um preconceito de não meter o exército na extinção dos incêndios  , mas em situações de calamidades o exercito é importante em conjugação com outras forças de segurança.  Tambem a desertificação que se verifica no interior do pais, terrenos abandonados sem ser cultivados , tem sido uma das causas de inúmeros incêndios. Os campos carecem de limpezas  que não são , e constituem também causadores de fogos .  Brigadas de prevenção devidamente apetrechadas, severa repressão e aplicação de penas pesadas aos criminosos que além destruírem a floresta colocam em perigo as populações rurais, campanha nos órgãos de comunicação social para alertar a população em geral para de forma solidária colaborar com todas as forças mobilizadas para prevenir o eclodir dos fogos, e alertá-los para evitarem as queimadas no Verão.  Se nada fôr feito continuaremos a ver o pais e a sua riqueza florestal a ser destruída. Grande parte do pais ardido parece uma paisagem lunar , uma verdadeira desolação. Com os fogos a devorar todos os anos o pais sem que se faça nada, com desertificação cada vez maior do interior , o pais arrisca-se a não o ser e passar a ser um sítio.


Francisco Pina 
(Expresso, 15-8-2015)

1 comentário:

  1. Neste país tudo arde e anda ao deus dará. Portanto, não se pode acabar com este já habitual 'negócio de verão'.
    Assim, as profundezas do inferno estão à mão de semear: é só incendiar o que ainda não ardeu.

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