Já não bastavam os “incendiários “ na politica eis que o
pais está confrontado e devastado por numerosos incêndios . Altas temperaturas
têm favorecido o eclodir dos incêndios , mas a maioria é de acção criminosa .
Andam por aí criminosos à solta a provocar a destruição do património florestal
, sem que a justiça actue de forma eficaz e aplique penas pesadas e não como
faz normalmente considerar esses energúmenos , perturbados mentalmente e como
tal inimputáveis …ou como muito “ ao gosto dos juízes” com o termo de
identidade e residência… Mais uma vez o Estado no aspecto criminal tem muito
trabalho a fazer, um plano eficaz e conjugação de esforços para melhorar ainda
mais o combate a este flagelo , nomeadamente , criando brigadas de prevenção,
postos de vigia, sistema de informação de comunicações móveis, que poderiam ser
constituídas por desempregados , porque não o exército embora não exista para
apagar incêndios , pode dar um contributo válido e cooperação com os bombeiros.
Em qualquer pais do mundo o exercito em situações de calamidades e grande
emergência dá o seu apoio com homens e material . Há no pais um preconceito de
não meter o exército na extinção dos incêndios
, mas em situações de calamidades o exercito é importante em conjugação
com outras forças de segurança. Tambem a
desertificação que se verifica no interior do pais, terrenos abandonados sem
ser cultivados , tem sido uma das causas de inúmeros incêndios. Os campos
carecem de limpezas que não são , e
constituem também causadores de fogos .
Brigadas de prevenção devidamente apetrechadas, severa repressão e
aplicação de penas pesadas aos criminosos que além destruírem a floresta
colocam em perigo as populações rurais, campanha nos órgãos de comunicação
social para alertar a população em geral para de forma solidária colaborar com
todas as forças mobilizadas para prevenir o eclodir dos fogos, e alertá-los
para evitarem as queimadas no Verão. Se
nada fôr feito continuaremos a ver o pais e a sua riqueza florestal a ser
destruída. Grande parte do pais ardido parece uma paisagem lunar , uma
verdadeira desolação. Com os fogos a devorar todos os anos o pais sem que se
faça nada, com desertificação cada vez maior do interior , o pais arrisca-se a não
o ser e passar a ser um sítio.
Francisco Pina
(Expresso, 15-8-2015)
Neste país tudo arde e anda ao deus dará. Portanto, não se pode acabar com este já habitual 'negócio de verão'.
ResponderEliminarAssim, as profundezas do inferno estão à mão de semear: é só incendiar o que ainda não ardeu.