DO TER E DO
SER
Opulência na
recepção
Postula uma
lei qualquer
Varia na
inversa razão
Da solvência
do patrão
Para credores
entreter…
Convidando
Diógenes
A chegar-se à
refeição
Um ricaço de
Corinto
Ordenou-lhe
com acinte
Que não lhe
cuspisse o chão!
O sábio
irreverente
Achando
aquilo tão vil
Sem respeito
por tal gente
Cuspiu na
cara do rico
E recolheu-se
ao barril.
Dos andrajos
que vestia
A poucos
incomodava
Uma candeia
de dia
É que mais
surpreendia
Pelo Homem
que buscava…
E nem ao
Grande Alexandre
Achou ser
dever agradar
Ao guerreiro
que passava
Exigiu com má
palavra
Para o Sol
lhe não tapar!
Amândio G.
Martins
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