"A ditadura perfeita terá as aparências da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros nem sequer sonharão com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor à sua escravidão". (Aldous Huxley)
De facto, para esta gente continua tudo na mesma. Até parecem felizes a ver programas imbecis. Consomem e supostamente divertem-se. Assim têm amor à sua escravidão. São até capazes de se humilhar para agradar aos poderes. Enquanto isso trepam uns para cima dos outros, quais macacos. E ouvem as vozes imbecis da televisão. Está tudo bem no cemitério. Não têm consciência de que estão a ser levados. O que importa é a família e a vidinha. Não há democracia, não há praça pública, não há Sócrates, não há Platão. Só ignorância. E os outros que se servem à vez. Estamos na prisão. É precisa uma explosão que rebente com tudo isto. É precisa uma porra de uma revolução. Que será sempre obra de uma minoria esclarecida. Que sei que virá daqui a 5, 10, 20 ou 30 anos. Mas que virá. Não tenho dúvidas. Não é possível tanta escravidão, tanta alienação, tanta imbecilidade.
António Pedro Ribeiro
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