domingo, 4 de outubro de 2015

O culminar dos festejos eleitorais


Mais uma vez, como manda a tradição democrática de apenas quarenta anos, e sob a égide dos oragos de S. Bento e de Belém, as procissões – vulgo arruadas – foram mais que muitas.
Rezou-se de grosso e prometeram-se mundos e fundos, chegando-se quase ao desplante de oferecerem viagens a Marte para vermos a água que lá existe, uma vez que neste quintal lusitano se mete muita água, enquanto os grandes, deglutindo champanhe, continuam a sacar à fartazana, como sempre o têm feito.
E, para gáudio dos continuados donos disto tudo, os ditos carrascos de todos nós, lá vão ficar no poleiro mais uma vez.
E como o povo gosta de levar no focinho, não venham os mesmos do costume lamentarem-se, maldizendo e afirmando a pés juntos que nunca votaram neles.
De gente ‘maldita’ como a que temos está o inferno cheio e os ricos cada vez mais ricos.
Tenho dito, e até à próxima.


José Amaral

1 comentário:

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