quinta-feira, 7 de abril de 2016

INDECOROSO

                                                PANFLETÁRIO SEM VERGONHA

No seu semanal e risível panfleto, inserto na pág. 2 do JN, o Nuno Melo de hoje ataca o “assalto” do PS aos cargos públicos, que, a ser verdade, é a repetição exacta do que eles fizeram durante longos quatro anos e meio.
E seria interessante ver este Nuno perguntar ao Melo, e responder aos cidadãos, das incontáveis nomeações que fizeram para cargos do Estado, quantas não foram de simpatizantes da “situação”; quantas foram da simpatia do PC, do BE e do PS…
É claro que a falta de vergonha deste marMelo, com a qual se dá muito bem porque é  ela que lhe tem garantido vida mansa, justificaria a não nomeação de simpatizantes de outros partidos com a “competência” para os cargos, que, como se sabe, é uma qualidade privativa da Direita.
E, a propósito, relembro uma cena que me ficou “gravada” . Quando estes sábios “assaltaram” o Poder, seguiu-se uma situação bem demonstrativa do seu método: havia na direcção do Porto de Leixões uma pessoa cuja competência era elogiada por todos os quadrantes, mas, quando mudou a governação, viu serem sistemáticamente boicotadas as suas decisões, pelo que decidiu demitir-se…
Colocada a questão a uma figura rocambolesca que então como agora é figura máxima dos “laranjas” no Porto, Virgílio, o “nubloso”, para usar uma expressão que é dele, teve esta saída elucidativa: fez bem demitir-se; era um “boy” do PS!


                                             Amândio G. Martins

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