Temos que regressar às lições do Maio de 68. Á ideia de que, abandonando a escravatura do trabalho, ergue-se o homem da criação e do grande desejo de vida. Outra vida e outro mundo são possíveis.
Há que assegurar a primazia da vida sobre a economia, deixando o ser humano de ser um predador ou uma presa. Aí acaba a lei do mais apto e do mais forte.
Os jogos de aprendizagem, a criatividade, a curiosidade, a imaginação, a paixão pela descoberta, a abertura para consigo e para com os outros, a invenção do maravilhoso, dizem não ao fetichismo do dinheiro, ao trabalho, à cupidez, à ganância pelo poder, aos arranjinhos, à manipulação, à competição, à concorrência, ao cálculo, à agressividade, à ostentação, à exclusão, à separação, à culpabilidade, ao sacrifício, ao clientelismo.
É este o homem do amor, da vida e da liberdade. É este o homem que se liberta de todo o controle e de toda a opressão. É este o homem que realmente vive em paz e harmonia com os animais, com as plantas e com a Terra.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.