Ó “Benefício”, não vai haver “artifácio”...
Pese embora aos que o fabricam, e são muitos também, estou de cordo com aquelas autarquias que decidiram não investir este ano nos habituais “fogos de artifício” no Natal, aplicando as verbas habitualmente destinadas ao foguetório em apoios sociais e/ou incentivos reais ao comércio dos seus concelhos; e são largas centenas de milhares de euros que, se justamente distribuídos, podem minorar as dificuldades da vida de muita gente, ao menos por algum tempo.
É certo que, como isto “anda tudo ligado”, riem uns e choram outros, sobretudo aqueles que se dedicam ao fabrico de foguetes para todo o tipo de eventos, que já vêm “levando no corpo” há muito tempo, com as restrições que o combate aos fogos lhes tem imposto nas diversas romarias de verão, que se têm realizado praticamente sem foguetes, só com um ou outro estouro, mais para anunciar o evento; mas “toda a vida é feita de mudança”, e os “Bonifácios” para quem festa sem fogo de artifício não é festa nem é nada terão também que se habituar; eu, por mim, que nunca fui apreciador da coisa, espero passar muito bem sem ela...
Amândio G. Martins
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