sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Historiando

 

Da máquina de escrever...

 

 

“Se alguma vez se interrogou por que motivo as letras dos teclados não estão em ordem alfabética, fique sabendo que já outros perguntaram o mesmo; tudo começou com a primeira máquina de escrever, inventada por Christoper Scholes, um editor de jornal de Milwaukee, Estados Unidos, em 1868; quando se apertava uma tecla, uma vareta pressionava uma fita embebida em tinta, gravando a letra no papel, e os primeiros modelos tinham realmente as letras por ordem alfabética.

 

A “máquina de escrever”, nome com o qual foi patenteada, tinha só duas linhas, com os algarismos de 2 a 9, com  o “O” e o “I” servindo também como  zero e um; com a prática, o dactilógrafo premia as teclas tão rapidamente que, muitas vezes acontecia de as varetas ficarem  presas umas nas outras; Scholes passou cinco anos experimentando várias disposições-chave e o resultado foi a “moderna” distribuição QWERTY.

 

Em 1873, os direitos de fabrico da máquina foram vendidos à Remington and Sons, e Scholes colaborou na organização das letras, verificando-se a curiosidade de as letras da palavra “Typewriter” estarem todas na linha de cima, acabando por ser este o padrão universal.

Em Portugal, durante meio século, usou-se um modelo de teclado conhecido por HCESAR, que era obrigatoriamente usado em todos os serviços públicos, pois era o “teclado nacional”, decretado por Salazar, enquanto no resto da Europa vigorava o AZERT, a que chamávamos “teclado internacional”.

 

Ao aproximar-se o fim do século, entraram em declínio as máquinas de escrever e as aulas de dactilografia, dando lugar às de informática e aos computadores, mas o teclado QWERTY sobreviveu à mudança, ficando nos computadores, tablets e até nos telefones móveis”.

 

NOTA – Respigado de um interessante texto publicado no almanaque dos missionários Combonianos...

 

 

Amândio G. Martins

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