As mortes dos que mais apreciamos são as que, obviamente, mais nos custam, mas também são aquelas que mais merecem ser lembradas. É o caso do escritor epigrafado, de quem muito li. Para além da incontornável figura de George Smiley, relevo dois livros: " O Espião Perfeito" (EP) que, além de grande literatura ( e estou bem acompanhado pela opinião de Philip Roth) tem uma frase final, lapidar, de que nunca mais me esqueci, que define EP como "aquele que trai os dois lados"; o segundo, "O Fiel Jardineiro" - que tão bem Fernando Meireles transpôs para filme -onde se cruzam manhosos e crápulas com gente fiel, leal e empenhada no bem estar das gentes.Aqui fica a minha singela homenagem a um homem.... que me vai fazer falta no plano cultural. Ah, e ainda por cima era um europeísta convicto, detestando o Brexit.
Fernando Cardoso Rodrigues
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