quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Calma, que nem tudo é mau

 

Com esta não contava eu...

 

 

A  burocracia, seja qual for a sua faceta, é coisa que me “dessincroniza o fígado”, para usar uma expressão do histriónico actor António Silva; daí que, quando algo que estava habituado a ver demorar uma eternidade se resolve em pouco tempo, a primeira impressão com que se fica é questionar se não terá havido engano, como agora aconteceu com a rapidez como resolveram a questão da carta de condução.

 

Caducada desde junho, e impossibilitado de pedir a renovação porque me faltava o atestado médico exigido, para o qual era indispensável uma consulta à médica de família que, por causa da pandemia, primeiro, e porque se foi embora para Espanha, depois, não havia meio de me ver atendido, só para dez de novembro me foi a dada altura comunicada por telefone a tão esperada consulta, pois a senhora espanhola acabara de ser substituída; com o desejado atestado na mão, fui logo tratar da coisa, ficando com o costumado papel para me justificar perante as autoridades rodoviárias; e não é que, passado nem um mês de fazer o pedido, acabo de receber pelo correio a carta renovada, coisa que costumava demorar largos meses...

 

 

Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Por essa ( que também comigo se passou ) e por outras, eu bem me queria parecer....

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  2. Esta boa surpresa faz supor que se poderia verificar em muitos outros contactos obrigatórios do cidadão com os serviços do Estado, sem consumo inútil de tempo e dinheiro, assim houvesse vontade de simplificar...

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