domingo, 20 de dezembro de 2020

Frenéticos


Os ex-líderes do PSD do século corrente têm andado hiperactivos. Sem contar com Cavaco, do século passado (nota-se…), e as suas “brilhantes” entrevistas, não se pode deixar de reparar em Durão Barroso, recentemente nomeado para presidir à Aliança Global para as Vacinas (GAVI), e presidente da Goldman Sachs International, que vai processar o Estado português em 292 milhões de Euros. O seu sucessor, Santana Lopes, vai-se divertindo a acalentar as esperanças de alguns com uma putativa candidatura autárquica. Já Marques Mendes, a todos “deslumbra” semanalmente com o domínio dos mentideros da política governamental, julgando construir uma carreira que, à semelhança de alguém (quem será?...), quererá converter em campanha de longo prazo para a cadeira dourada de Belém. De Luís Filipe Menezes, desacreditado e entretido com os seus negócios, e de Ferreira Leite, fiel à imagem tutelar de “mãezinha reformada”, poderemos pensar que já “penduraram as botas”. Aparece agora o mais recente, Passos Coelho, numa conferência comemorativa do nascimento do fundador do Grupo CUF, a brandir contundentes críticas ao Governo, vertendo amargas lágrimas pelo desvio de dinheiros da Saúde, da Educação e da economia para a TAP. Teve sorte, porque Juan Carlos de Espanha (ou das Arábias?) não estava presente para lhe dizer “Por qué no te callas?

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