quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Olho gordo

 

Ele há coisas do “catano”...

 

 

A fundação “Gil Eanes” – lê-se  no JN – está a braços com uma inacreditável tentativa de cobrança de IMI sobre o navio do mesmo nome que tem fundeado na doca comercial de Viana do Castelo há já muitos anos, e a Câmara agora considera como prédio; diz aquela fundação que o navio não preenche os requisitos mínimos para que possa ser considerado prédio sujeito àquele imposto, pois não está assente em fundações específicas que caracterizam uma edificação e move-se, tem condições e certificado de navegabilidade e navega mesmo, sempre que tem necessidade de reparações nos estaleiros, para além de ter importante missão cultural.

 

“O navio Gil Eanes – remata a notícia – apresenta-se actualmente como um dos espaços mais visitados do país, enquanto memória viva da pesca do bacalhau e de elevado interesse cultural e histórico”; e remato eu, estupefacto, que se pretenda cobrar imposto a uma organização daquelas, pois parece-me já ser muito bom que se baste a si própria e não sobreviva de subsídios públicos, como tantas vezes acontece...

 

 

Amândio G. Martins

 

 

 

 

 

 

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