Ele há coisas do “catano”...
A fundação “Gil Eanes” – lê-se no JN – está a braços com uma inacreditável tentativa de cobrança de IMI sobre o navio do mesmo nome que tem fundeado na doca comercial de Viana do Castelo há já muitos anos, e a Câmara agora considera como prédio; diz aquela fundação que o navio não preenche os requisitos mínimos para que possa ser considerado prédio sujeito àquele imposto, pois não está assente em fundações específicas que caracterizam uma edificação e move-se, tem condições e certificado de navegabilidade e navega mesmo, sempre que tem necessidade de reparações nos estaleiros, para além de ter importante missão cultural.
“O navio Gil Eanes – remata a notícia – apresenta-se actualmente como um dos espaços mais visitados do país, enquanto memória viva da pesca do bacalhau e de elevado interesse cultural e histórico”; e remato eu, estupefacto, que se pretenda cobrar imposto a uma organização daquelas, pois parece-me já ser muito bom que se baste a si própria e não sobreviva de subsídios públicos, como tantas vezes acontece...
Amândio G. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.