O mundo arde. A grande crise. A pandemia. As alterações climáticas. O deus-dinheiro. O dinheiro louco. O Império esquizofrénico da finança, dos media e dos computadores vai rebentar. O capitalismo vai rebentar.
Novos valores se levantam. Urge a soberania e a gratuitidade da vida, a generosidade, a criatividade, a emergência da mulher e da criança. Pelo mundo inteiro luta-se pelo clima, pela salvação do ser humano, dos animais e do planeta, luta-se contra o fascismo, contra o racismo, contra o capitalismo. Desenha-se uma nova vontade de viver, uma busca de uma terra de beleza e fecundidade. Há que estabelecer uma nova aliança com a natureza e abolir de vez o dinheiro. Substituir o parlamentarismo pela democracia directa, ou seja, instaurar o primado do humano sobre o número. Há também que eliminar os mecanismos da concorrência, da competição, da força, da manha, da troca, do sacrifício, da culpa. Como diz Raoul Vaneigem, a recusa da sociedade mercantil implica a criação de uma sociedade que exalte a vida.
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