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sábado, 26 de dezembro de 2020
nos 250 anos de BEETHOVEN
Ludwig von BEETHOVEN, nasceu em Bona (Alemanha) em Dezembro de 1770, existindo só a 17 desse mês o registo do seu baptismo. Morreu a 20 de Março de 1827, em Viena (Áustria).
Teve uma vida difícil, a começar numa infância com dificuldades económicas e onde o afecto quase sempre esteve arredado e, já adulto, cedo foi atacado por uma surdez que o levou a adoptar um isolamento progressivo e a admitir até a hipótese de suicídio, que conseguiu superar, assumindo a sua surdez.
Tinha uma grande capacidade de trabalho e as suas obras têm um grande poder de expressão, profundo grau de sentimentos e humanismo. Em algumas das suas actuações públicas impressionava com a sua improvisação. Entre muitas e diversas obras, foi autor de 32 sonatas para piano, 17 quartetos, 9 sinfonias, 5 concertos para piano e 1 para violino.
A obra-prima musical, a sua nona sinfonia, a última que compôs, foi conjuntamente com outras obras de grande qualidade, criada já quando a surdez o apoquentava seriamente. Na opinião de vários autores o poema de Schiller, musicado na nona sinfonia por Beethoven, intitular-se-ia «Ode à Liberdade», e não na tradução desvalorizada com que é conhecido de «Ode à Alegria» ou «Hino da Alegria».
Como o nosso Fernando Lopes Graça referiu: «nenhum músico, antes ou depois do autor da Nona Sinfonia, conseguiu uma tão larga simpatia universal, poucos nomes como o de Beethoven terão alcançado uma tão funda ressonância, poucos terão polarizado em si um tão grande número de correntes afectivas, de aspirações ideais, poucos possuirão como ele o valor absoluto de um símbolo que vai ao ponto de representar um mito (…)».
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