“Velhos de todo o mundo: Uni-vos”
É o que pede o senhor Manuel Alegre de Melo Duarte – poeta Manuel Alegre - no seu mais recente livro, “Quando”, a pretexto do qual foi entevistado pelo JN, onde diz que vai passar a assinar com o nome completo, esclarecendo: “Quando era campeão de natação, conheciam-me como Manuel de Melo Duarte. Quando publicaram os meus primeiros poemas estava preso e os meus amigos puseram o nome de Manuel Alegre e assim ficou”.
Diz que este mais recente livro é um poema de uma vida, do seu percurso, da sua geração: “Chegamos todos a este tempo sem horizonte, com muitas pragas dentro de uma praga; e aos que querem enterrar tudo, relembro que foi um velho de quase oitenta anos que nos libertou dos demónios soltos por Trump”.
Afirmando que, desde o da Revolução Russa ao da social-democracia, todos os modelos falharam, é preciso responder aos problemas reais e concretos que fazem as pessoas descontentes, e que “são precisos mais poetas e profetas e menos economistas; as democracias não estão a ser derrubadas por golpes de estado, estão a ser minadas por dentro; não podemos subestimar os fenómenos populistas, a que a fraqueza da Direita abre espaço; não me regozijo com a aparente debilidade do PSD”.
Amândio G. Martins
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