Ena, tanto “folhelho”!...
Não sei se foi só porque não tiveram tempo de o gastar, ou se foi mesmo o começo de uma tendência, mas a verdade é que os números desmentem que os portugueses não são poupadores, como durante muito tempo se propagou, embora seja verdade que há-de haver de tudo, e seja preciso descontar o efeito perverso que isso teve na economia em geral; é que 188 mil milhões de euros é mesmo muito dinheiro, que a distribuír pelo mítico número de 10 milhões de portugueses dá muito cacau, mesmo que seja preciso separar os que realmente comem a galinha dos que só lhe vêem os ossos .
Transcrevo do JN: “O ano 2020 foi de crise, mas para muitas famílias foi também um ano para poupar; os depósitos bancários e os certificados de aforro e do tesouro engordaram para valores máximos, embora seja preciso destacar o efeito das moratórias de crédito; ao não pagarem as prestações, as famílias ficaram com esse dinheiro nas suas contas, engrossando o volume global dos depósitos”...
Amândio G. Martins
Leio as últimas linhas dessa transcrição do JN e fico com um "sabor amargo"...
ResponderEliminarDe qualquer forma, esse fabuloso número será pouco mais que virtual; é que se fosse preciso materializá-lo, de um dia para o outro, seria completamente impossível...
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