quinta-feira, 9 de janeiro de 2020


A primeira “baixa” é sempre a verdade...


O sujeito que os americanos abateram há dias não me deixa pena nenhuma, como não deixou o anterior terrorista, porque os dois eram as duas faces do mesmo terror, que parecem ter como única missão na Terra matar “cruzados”, coisa que dizem ter-lhes sido ordenada pelo “profeta”, sendo obrigação sagrada de todo o crente; o que nos deve preocupar a todos é a situação de instabilidade criada, que dá “argumentos” àquele fanatismo que temos visto nas manifestações.

E o que disse o “ai-a-tola” chefe, depois de terem mandado para o outro lado  uns quantos foguetes, que tinham “dado uma bofetada” nos americanos, fez-me lembrar aquela  cena cómica que todos já teremos visto, num daqueles filmes portugueses antigos. Havia uma moça bonita com dois pretendentes, sendo que o mais matulão deu um “desempeno” no lingrinhas, tomando a rapariga o partido deste: “Ah, mas o Chico também lhe deu bem”, dizia a moça, para o consolar; e o rapaz, mais animado com aquele conforto:”Dei-lhe um murro com tanta força que fiquei com este olho todo preto”.

Em situações como a que agora se vive, é sabido que a verdade é sempre a primeira baixa; e a declaração de Trump, com aquele jeito de cabeça robotizada que há dias o Valdigem aqui desenhou, afirmando que nenhum soldado americano sofreu sequer um arranhão, não me parece ter grande credibilidade, sacrificando assim a verdade para tirar gozo à turba ululante de iranianos que exigiam aos líderes que matassem os americanos todos.

Dizia há dias no JN Valter Hugo Mãe que:  “Entre o tremendo que pode ser o Governo iraniano, com a sua obstinação religiosa, e o tremendo que é o Governo Trump, com a sua fé capitalista, venha o diabo e escolha. O certo é que Trump não se pode arrogar a justiceiro de  coisa alguma”...


Amândio G. Martins

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