A primeira “baixa” é sempre a verdade...
O sujeito que os americanos abateram há dias não me deixa
pena nenhuma, como não deixou o anterior terrorista, porque os dois eram as
duas faces do mesmo terror, que parecem ter como única missão na Terra matar “cruzados”,
coisa que dizem ter-lhes sido ordenada pelo “profeta”, sendo obrigação sagrada
de todo o crente; o que nos deve preocupar a todos é a situação de
instabilidade criada, que dá “argumentos” àquele fanatismo que temos visto nas
manifestações.
E o que disse o “ai-a-tola” chefe, depois de terem mandado
para o outro lado uns quantos foguetes,
que tinham “dado uma bofetada” nos americanos, fez-me lembrar aquela cena cómica que todos já teremos visto,
num daqueles filmes portugueses antigos. Havia uma moça bonita com dois
pretendentes, sendo que o mais matulão deu um “desempeno” no lingrinhas,
tomando a rapariga o partido deste: “Ah, mas o Chico também
lhe deu bem”, dizia a moça, para o consolar; e o rapaz, mais animado com aquele
conforto:”Dei-lhe um murro com tanta força que fiquei com este olho todo preto”.
Em situações como a que agora se vive, é sabido que a
verdade é sempre a primeira baixa; e a declaração de Trump, com aquele jeito de
cabeça robotizada que há dias o Valdigem aqui desenhou, afirmando que nenhum
soldado americano sofreu sequer um arranhão, não me parece ter grande credibilidade, sacrificando assim a verdade para tirar gozo à turba ululante de
iranianos que exigiam aos líderes que matassem os americanos todos.
Dizia há dias no JN Valter Hugo Mãe que: “Entre o tremendo que pode ser o Governo
iraniano, com a sua obstinação religiosa, e o tremendo que é o Governo Trump,
com a sua fé capitalista, venha o diabo e escolha. O certo é que Trump não se
pode arrogar a justiceiro de coisa
alguma”...
Amândio G. Martins
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