quarta-feira, 29 de janeiro de 2020


O trágico custo da pobreza infantil!...


Aparecem com frequência notícias sobre pobreza infantil que envergonham o nosso país, para a qual não se vê dos rsponsáveis governamentais suficiente empenho, sabendo-se que pobreza gera pobreza, e as crianças de famílias pobres, por falta de condições para se desenvolverem em igualdade com as mais favorecidas, vão reproduzir mais famílias pobres, num cíclo sem fim.

E quando se lê que, nos Estados Unidos, tido como o país mais rico do mundo, mais do que 1 em cada 3 crianças vive actualmente em estado de pobreza, porque é da filosofia capitalista que os pobres são os principais responsáveis pela sua situação, percebe-se o porquê de nada se resolver em tão momentoso problema social, em sociedades que aceitam sem grandes pruridos a estratificação, com muitos pobres, alguns ditos remediados e aqueles a quem nada falta.

Em artigo da Time, escreve a dado passo Jeff Madrick, autor do livro "Americanos invisíveis":  “A mountain of evidence now shows that poverty can lead to cognitive and emotional damage in children. Despite policies that have expanded access to insurance, poor kids are still less healthy than the rest of the young population. They also drop out of school at higher rates, earn less money over time and are incarcerated far more often than their better-of peers”.


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Quando se isola a pobreza infantil como um problema, está-se a não querer resolver o problema pois é quase óbvio que que aquela tem a ver... com a pobreza dos pais.
    Virá ou não a propósito, mas vai correr na Antena Aberta, hoje, um programa em que se pergunta qual será a razão pela qual, se o desemprego baixou, aumentam "as contas por pagar" por parte das famílias. Que me lembre só pode ser uma de duas ( ou ambas) a resposta: ou os salários são baixos ou gastam superfluamente em demasia.

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  2. Pois...também não tenho dúvida que a pobreza infantil decorre da pobreza dos pais; com trabalhos precários e salários de miséria, mesmo os empregados não têm como proporcionar aos filhos um mínimo de bem-estar...

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