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terça-feira, 28 de janeiro de 2020
O Direito, a Justiça... e a Humanidade numa fronteira linear e ténue.
Estes episódios mostram à saciedade aquilo que "somos" como espécie. Convenientes o quanto baste, segundo o também conveniente tema. Dito isto, o que realmente me traz aqui é o verdadeiro dilema civilizacional que a Justiça ( entendida como Direito aplicado) tem pela frente. Não só ela.mas... todos nós. Como vai aquela - que é o braço do(s) Estado(s) para "pôr uma ordem possível" naquilo que a nossa natureza humana não permite - conseguir, com o seu formalismo e jargão próprios, conciliar a defesa de direitos individuais ( estou a lembrar-me do sigilo bancário...) que levaram à prisão de Rui Pinto, com o "bem agir" deste, ao desmontar o roubo gigante duma senhora a um povo, o angolano?
Termino. E como vai justificar o povo "justiceiro a (i)legalidade (?) do "hacker" com a "ética denúncia" duma ladra e duma oligarquia política que vive em Luanda? E essa ética não é a mesma que devia presidir aos "assuntos do futebol"? O "meu" clube é impoluto mas o "sistema político" total é uma "cambada de vigaristas"? Não será isto.... populismo purinho? Estamos, todos. numa complicação "danada", como sugeri no título deste escrito. Excepto para aqueles que emitem opinião - o "em minha opinião" - sem pensar que o mundo é mais qualquer coisa além do seu umbigo, do seu justicialismo ancestral ( para o regrar, existe o Direito a sua "manu" prática, a Justiça, mesmo que contranatura em relação com a nossa natureza adâmica), acho mesmo que é assim.
Nota: lembrei-me agora que também algum jornalismo tem "telhados de vidro" ( são seres humanos, não é?...), como o Expresso que agora reclama probidade... a mesma que reclamou aquando do "Panam Papers", tendo, depois, "saídas de sendeiro" sem uma explicação convincente. Falava de "offshores" e de nomes lá dentro e.... vinha do mesmo consórcio de jornalistas, lembram-se?
Fernando Cardoso Rodrigues
1 comentário:
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O grave é estar-se a focar toda a atenção no Rui Pinto, e fica o conteúdo do Luanda Leaks como colateral, em vez do inverso.
ResponderEliminarUm pouco como Tancos, aparecimento e desaparecimento de armas e munições, vai sendo ofuscado, e o essencial passa às respostas ou não respostas, em papel ou ao vivo do PM.