terça-feira, 21 de janeiro de 2020

"Perplexidades"

Já tenho idade para não as ter mas... enfim.

1- Ontem à noite, num daqueles inúmeros programas sobre "futebol", o "Prolongamento" da TVI24, no caso, quem vi eu a "representar" o Sporting? Pois... Luís Filipe Meneses! Esse mesmo, político desde o "berço", licenciado em Medicina e ex-secretário geral do PSD, agora "caído em desgraça". Desgraça? Era o que faltava! O futebol "falado" faz tandem com a política e... por um dos lados se começa ou "acaba"... Curioso que, nos poucos minutos em que o ouvi, dizia ele que a recusa do juíz que pediu escusa ética para não julgar um caso em que o Benfica é interveniente, sendo ele associado do clube, foi má ( embora o Menezes a compreenda...) porque asim condiciona outros juízes que, noutros casos, com outros intervenientes, sejam portistas, sportinguistas...Linda ética (ou política?...)! Manuel Serrão, ao lado, dizia que sim com a cabeça...
2- Hoje de manhã, na Antena1, soube da existência duma Associação de Juízas Portuguesas, institucionalizada há dois meses. Tudo a propósito duma reivindicação em  que as senhoras pedem que o tempo de interrupção por maternidade seja contado para efeitos de tempo e subida na carreira, o que não sucede, pelos vistos, A reivindicação é justa mas.... isso não pode ser tratado dentro do âmbito da Associação de Juízes Portugueses?!  Dou comigo a pensar que o já tão usual "portugueses e portuguesas" se justificará... E porque não subdividir a Justiça em "Justiça Feminina" e " Justiça Masculina"?... E por aí fora...

Fernando Cardoso Rodrigues

6 comentários:

  1. Nunca compreendi muito bem que se passasse a usar essa dos “portugueses e portuguesas”. Lembro-me de ter aprendido na escola primária que o plural que abarcasse os dois géneros devia seguir o masculino. É uma regra. Admito que haja quem discuta, mas, com sinceridade, nela não vejo qualquer sinal de apoucamento das mulheres. Poderei estar enganado, mas creio firmemente que não é por aí que as mulheres atingirão a igualdade de géneros. Por mim, continuo a falar dos 10 milhões de portugueses e não deixo de reconhecer a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

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  2. Não compreendo esse fundamentalismo feminista que por aí anda. Portugueses, assim como Juízes, dá para satisfazer as duas versões do género humano. O masculino seria Portuguesos e Juízos, certo?
    Nós, os machos, somos tão amistosos para com as nossas queridas "inimigas", que até à nossa arma mortífera chamamos pila, e não pilo.

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  3. Assisti pela TV à tomada de posse do novo Governo espanhol, constituído por vinte e dois ministros e ministras, exactamente onze para cada sexo, e achei "graça" ouvir a ministra da igualdade, Irene Monteiro, perante sua magestade, jurar lealdade a Espanha, ao rei e ao Conselho de Ministras, enquanto os restantes usaram a expressão "Conselho de Ministros e Ministras"; sendo peça importante de um partido chamado "Unidas Podemos", como se fossem só mulheres os seus militantes, a Irene não quer deixar créditos por mãos alheias...

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  4. Pelos vistos ninguém quer comentar o nº1... o do LFM...

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    1. Palavras (comentários) para quê? LFM é um "artista" português...

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