Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
"Perplexidades"
1- Ontem à noite, num daqueles inúmeros programas sobre "futebol", o "Prolongamento" da TVI24, no caso, quem vi eu a "representar" o Sporting? Pois... Luís Filipe Meneses! Esse mesmo, político desde o "berço", licenciado em Medicina e ex-secretário geral do PSD, agora "caído em desgraça". Desgraça? Era o que faltava! O futebol "falado" faz tandem com a política e... por um dos lados se começa ou "acaba"... Curioso que, nos poucos minutos em que o ouvi, dizia ele que a recusa do juíz que pediu escusa ética para não julgar um caso em que o Benfica é interveniente, sendo ele associado do clube, foi má ( embora o Menezes a compreenda...) porque asim condiciona outros juízes que, noutros casos, com outros intervenientes, sejam portistas, sportinguistas...Linda ética (ou política?...)! Manuel Serrão, ao lado, dizia que sim com a cabeça...
2- Hoje de manhã, na Antena1, soube da existência duma Associação de Juízas Portuguesas, institucionalizada há dois meses. Tudo a propósito duma reivindicação em que as senhoras pedem que o tempo de interrupção por maternidade seja contado para efeitos de tempo e subida na carreira, o que não sucede, pelos vistos, A reivindicação é justa mas.... isso não pode ser tratado dentro do âmbito da Associação de Juízes Portugueses?! Dou comigo a pensar que o já tão usual "portugueses e portuguesas" se justificará... E porque não subdividir a Justiça em "Justiça Feminina" e " Justiça Masculina"?... E por aí fora...
Fernando Cardoso Rodrigues
6 comentários:
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Nunca compreendi muito bem que se passasse a usar essa dos “portugueses e portuguesas”. Lembro-me de ter aprendido na escola primária que o plural que abarcasse os dois géneros devia seguir o masculino. É uma regra. Admito que haja quem discuta, mas, com sinceridade, nela não vejo qualquer sinal de apoucamento das mulheres. Poderei estar enganado, mas creio firmemente que não é por aí que as mulheres atingirão a igualdade de géneros. Por mim, continuo a falar dos 10 milhões de portugueses e não deixo de reconhecer a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
ResponderEliminarTambém me parece óbvio!
EliminarNão compreendo esse fundamentalismo feminista que por aí anda. Portugueses, assim como Juízes, dá para satisfazer as duas versões do género humano. O masculino seria Portuguesos e Juízos, certo?
ResponderEliminarNós, os machos, somos tão amistosos para com as nossas queridas "inimigas", que até à nossa arma mortífera chamamos pila, e não pilo.
Assisti pela TV à tomada de posse do novo Governo espanhol, constituído por vinte e dois ministros e ministras, exactamente onze para cada sexo, e achei "graça" ouvir a ministra da igualdade, Irene Monteiro, perante sua magestade, jurar lealdade a Espanha, ao rei e ao Conselho de Ministras, enquanto os restantes usaram a expressão "Conselho de Ministros e Ministras"; sendo peça importante de um partido chamado "Unidas Podemos", como se fossem só mulheres os seus militantes, a Irene não quer deixar créditos por mãos alheias...
ResponderEliminarPelos vistos ninguém quer comentar o nº1... o do LFM...
ResponderEliminarPalavras (comentários) para quê? LFM é um "artista" português...
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