Nesta onda de populismo neofascizante a que vamos assistindo ( sei bem que virão os exegetas puristas, dizer que as palavras não estarão correctas em termos semânticos...) nos seus fautores a afirmação dos intuitos vai variando consoante o período no tempo e no local onde se localizam. Se uns, estando já no poder, se permitem jogar com as palavras e criar até "neologismos frásicos" ( se isto é possível...), ufanos, outros recuam (?) e dizem que "não queriam dizer o que disseram", "não tinham intenção", "desconheciam o significado" e terminam, quase sempre com um.... "tenho a consciência tranquila" ( esta partilham-na com os corruptos). Dos últimos fazem parte aquele ministro brasileiro da Cultura (!!) que parafraseou Goebells e o "nosso" ( cruzes, canhoto!) "Chega", nos episódios de Sousa Lara e da existência nos seus corpos dirigentes de homens que se sabe fazerem parte de organizações de extrema direita. Disse.
Fernando Cardoso Rodrigues
domingo, 19 de janeiro de 2020
1 comentário:
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É verdade que não conheço vigarista nenhum que não diga que é um homem sério, a propósito de tudo e nada, mas essa da "consciência tranquila", sabendo quão rota está a expressão, é claramente um sinal de culpa...
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