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terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Não, isto não é normal!
Fernando Cardoso Rodrigues
3 comentários:
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Sem querer branquear as acções bélicas dos iranianos, não custa nada tentar saber, no caso de algum país, qualquer que ele fosse, ter assassinado o “número dois” dos EUA, quais seriam as terríveis sanções que outros países já não lhe teriam decretado.
ResponderEliminarO seu comentário levou-me a pensar que talvez eu me tivesse expressado de modo a trair o que queria dizer. Admito que sim. Que fique claro que anormal é mesmo o assassinato mandado executar por Trump e, já agora, qualquer outro de igual cariz que pudesse ocorrer, tal como José hipoteticamente descreveu.
ResponderEliminarCompete-me reafirmar que sei bem o papel do Irão no mundo e não serei eu a colaborar com "o Deus xiita" ou com "o Deus sunita" pois "ambos" são perniciosos. E nunca igualizarei Trump aos EUA, embora seja o "homúnculo" e mau que represente os últimos.... de momento. E condenar o Trump é-me permitido, sem, em termos maniqueus, ter que "fazer" bons e justos os tais dois "deuses e seus sequazes". Ou Bernie Sanders não é, também, norte-americano?...
Penso que compreendi bem o que quis dizer e que o seu texto não o traiu. Aliás, sobre a “anormalidade” desses procedimentos, sejam de quem forem, nada a dizer, estamos de acordo.
EliminarTambém compreendi, acho eu, as suas referências aos “Deuses xiita e sunita”. Se são perniciosos, já não sei bem, porque entendo que a religião muçulmana, em si, não é “perniciosa”, tal como o cristianismo ou outras. Os muçulmanos repartem-se totalmente em xiitas e sunitas, por divergências quanto à correcção da sucessão de Maomé, donde surgem diferenças entre eles apenas ou quase em questões de rito. Mas, como é evidente, o Corão estará lá sempre presente (ou devia estar…). O que depois fazem sob o guarda-chuva religioso será outra coisa. Como o Trump, “cristão até à medula”, magnificamente apoiado por inúmeras seitas protestantes.
Também não confundo os EUA com Trump. Mas não esqueço que, independentemente de quem os governa, a História demonstra algum “complexo de superioridade” norte-americano que, muitas vezes, deixou vítimas pelo caminho.