Não venho debruçar-me sobre o aumento extraordinário, como os que foi hoje anunciado, no valor de 10 euros, atribuídos ao valor das reformas até, creio, cerca de 1200 euros. Mas mesmo estes já vêm inquinados por "malandrice" pois a esse valor é subtraído o valor do aumento ordinário das pensões até 650 euros (número redondo).Venho sim referir a quase inpossibilidade de o aumento ordinário de reformas de valores superiores, pois este está sujeito a um indexante que entra em linha de conta com o aumento PIB e o da inflação, estabelecidos pela lei referida em epígrafe. Do valor da inflação não me recordo, mas sei que.... para este efeito não conta a habitação ( o que é que inflaciona em Portugal, o que é?...). Quanto ao PIB... qual é o país "desenvolvido" que cresce a este ritmo?...Ou seja.... há mais de dez anos que muitas pensões são as mesmas!
Só mais uma nota, irónica, pretendo eu. Em economia fala-se em crescimento, sempre desejado ( eterno, "por supuesto"...), mas se os governos pensarem nas pensões de reforma, com certeza que lhe juntarão um.... q.b.... não vá o "diabo tecê-las"...
Fernando Cardoso Rodrigues
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
4 comentários:
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Parece claro que os governos terão de prever nos orçamentos uma verba bem gorda para prover aos défices da Segurança Social, que se mostram problemáticos em todos os países da Europa...
ResponderEliminarPois... simplesmente parece que não será o caso no "imediato", talvez até 2050. O FEFSS (Fundo de Esatabilização da Segurança Social) terá uma reserva de 20.073 milhões de euros.
EliminarNota: Tudo o que escrevi, obtive-o numa reunião interna da APRe! ( Associação de Pensionistas e Reformados"), de que sou associado, vindo dois associados economistas que reputo de idóneos.
É que para além de muita gente que contribuíu pouco, haverá outra tanta que não contribuíu nada, e é isso que "esmifra" os cofres...
ResponderEliminarMas essas ( pensões não contributivas, etc) são pagas pelo orçamento de Estado e não pela Segurança social.
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