domingo, 19 de janeiro de 2020


É mesmo um grande negócio...


Já não vou a tempo, por várias razões, de estudar a hipótese de me transformar em banqueiro, mas que este é o maior de todos os negócios, estou seguro que ninguém duvidará. Por estar a ser incomodado por uma organização à qual fiz há meses um pagamento por cheque enviado por correio, que me diziam insistentemente não ter recebido, sabendo eu que o dito fôra descontado na minha conta, pedi ao banco uma fotocópia para “esfregar” na cara dos aldrabões.

Que sim, senhor, era possível cederem-me um duplicado, mas ser-me-ia debitada a quantia de 12 € ! Como não sou de fazer “fitas”, só terei aberto demasiado os olhos, avaliando pelo rubor que surgiu na face da moça que me atendia, e não tive outro remédio que não fosse aceitar.

Mas se reflectirmos que um serviço daqueles terá custado ao banco uns escassos cêntimos, cobrarem uma tão exorbitante quantia nem especulação chega a ser, aquilo é mesmo roubo descarado, de que resulta ao fim de um ano daquelas e outras práticas semelhantes, os bancos arrecadarem os tais milhões que depois mostram à opinião pública, orgulhosos da sua "competência"...


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Nem de propósito! O senhor fala disso e, na leitura do jornal, fiquei a saber que se se quiser trocar moedas por notas em circulação,muitos Bancos, cobram uma comissão que vai de 2,5o ( quando o número de moedas é superior a 25) a 5,00 euros ( número superior a 100). Isto quando o Banco de Portugal (BP) "mandou" que a troca fosse gratuita, como o próprio BP faz. Há ainda uma "curiosidade": um dos Bancos é a Caixa Geral de Depósitos...

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  2. Para além de pagarem um "cagagésimo" pelo dinheiro dos depositantes, ou obrigarem-nos a pagar por terem lá as eco nomias, ainda os obrigam a pagar pelo incumprimento daqueles a quem emprestam...

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