quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Será desta?


A Guiné-Bissau tem tido, ao longo de (muitos) anos, uma vida política verdadeiramente atribulada. Vítima de golpes de Estado com mais ou menos sangue, mais ou menos palacianos, o Poder instalado nunca gozou da estabilidade necessária para que o País encetasse uma era de desenvolvimento de que bem precisa. Não sei quem é Umaro Sissoco Embaló (nem de onde politicamente vem, ou para onde quer ir), muito menos o “Movimento para a Alternância Democrática”, a plataforma eleitoral sob a qual foi eleito Presidente da República com mais de 53 por cento dos votos. Para já, promete aos compatriotas grandes desígnios de unidade nacional, mas que outra coisa poderia propagandear, neste momento de alguma euforia? Pelo seu lado, o adversário directo, Simões Pereira, candidato do “lendário” PAIGC, vencido, diz que pretende impugnar as eleições, por considerá-las um roubo escandaloso, ao mesmo tempo que anuncia a intenção de felicitar o vencedor. Os equívocos já estão na rua, mas tenhamos esperança de que a Guiné-Bissau, país que tanto diz a muitos de nós, portugueses, encontre, finalmente, o caminho da paz e do desenvolvimento. Público - 06.01.2020

2 comentários:

  1. Oxalá me engane, mas um político que usa na vestimenta os símbolos da religião que professa não augura nada promissor...

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