terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Estranha forma de pensar


Cheguei a duvidar de mim, e também daquelas dezenas de professores, alguns com nomes sonantes na “praça”, que, durante alguns anos, me foram “licenciando”. Não é que ouvi da boca do “Álvaro” (era assim que ele gostava de ser tratado, sem o “doutor” da praxe) que “quem diz que não devemos ter excedentes não percebe nada de economia”? Pus logo o caso em mim, que não sou adepto dos superavits incondicionais e sem discussão, e pensei para comigo que, afinal, não percebo nada daquilo. De facto, nunca me passou pela cabeça ganhar o Nobel respectivo, tal como, certamente, o Dr. Álvaro Santos Pereira (assim é melhor, porque, ao contrário do que costuma dizer João Miguel Tavares, “o respeitinho é muito bonito”). Felizmente, em meu socorro apareceu Ricardo Cabral, na sua crónica semanal no Público, a esclarecer-me de que o ex-ministro da Economia mais não faz do que desqualificar os que não pensam como ele, atirando-lhes com uns certificados de ignorância. Fiquei muito mais descansado!

Público - 15.01.2020

1 comentário:

  1. Até eu, que sou leigo na matéria mas penso, achei aquela frase, sobretudo dita de forma tão taxativa, uma coisa estranhíssima.

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