O EXEMPLO

Não vou aqui fazer o rol de patifarias que os suspeitos do costume,SDC, (para variar, utilizemos este eufemismo), direta ou indiretamente, têm feito aí por esse mundo fora. Tornar-se-ia monótono e fastidioso. Mas, para dar suporte onde pretendo chegar, apenas o nome de alguns países onde cometeram as ultimas: Iraque, Líbia, Síria, Iémen, Venezuela, Irão.

Apesar do poderio bélico que possuem, será consensual, que, se não contassem com o apoio dos seus aliados, seriam bem mais contidos e não amealhariam os dividendos que amealham. De entre esses aliados ou subordinados, como queiram, desgraçadamente, conta-se o Governo português. O atual, e os anteriores. Todos eles, já tiveram representantes dignos de tal indignidade, passe o pleonasmo, com destaque para o atual; Augusto Santos Silva. Já reparam como se esmera no papel de mainato dos SDC?

No caso da Venezuela, nem uma palavra para as criminosas sanções políticas e económicas com que tentam estrangular o país. O homem só tem olhos e elogios para a marioneta que os SDC ali tentam impor. Em relação à ocupação e à prepotência da filial dos SDC, Israel, sobre a Palestina, também, zero! Sobre o massacre do Iémen pelo aliado dos SDC, o obscurantista e medieval regime da Arábia Saudita, cala-te boca! E finalmente sobre o golpe terrorista dos SDC que assassinou oito pessoas entre as quais um alto quadro militar do Irão que se destacou no combate aos fanáticos assassinos do DAESH , nem uma palavra de condenação. Aliás, apressou-se foi a criticar a justa retaliação do país agredido.

Portanto, não será o atual MNE do Governo PS, um perfeito exemplo de abnegação à política de rapina e de canhoneira dos SDC? Diríamos mais, não será mesmo, o exemplo?

Francisco Ramalho

Corroios, 12 de Janeiro de 2020