quarta-feira, 22 de junho de 2016

A falta de confiança e a morte lenta


A torto e a direito, levamos no toutiço com a sacrossanta e intimidatória expressão “falta de confiança”. Dos mercados e agentes estrangeiros, está bom de ver. Não bastavam os políticos da oposição proferi-la, são também os “imparciais” comentadores, sobretudo nos media de economia. E, afinal, por quê a falta de confiança? Porque se anunciou que acabaram os cortes nos salários e nas pensões, nos cuidados de saúde e educação. Até parece que, antes da geringonça (sem aspas), tudo estava bem, e o investimento produtivo subia em flecha. Agora, para atrapalhar tudo

ainda mais, surge a recapitalização da CGD e temas afins, que é assunto deveras complicado e

duvidoso. Mas eis que aparece o PSD, pela boca quase incrédula de Duarte Pacheco, a perguntar se a CGD vai encerrar agências e proceder a despedimentos. Se acontecer, é tão dramático como no governo da direita, mas acho muita piada ao deputado laranja, tão preocupado, agora, com encerramentos e despedimentos. Ri-me quase tanto como a ouvir Passos Coelho dizer que, com o modelo económico do actual governo, só teremos uma morte lenta. Que a preconizada por ele seria mais rápida, disso não tenho dúvidas.

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