BERTRAND
RUSSELL
Da sua luta
constante
Devemos-lhe a
beleza
De nos
mostrar com grandeza
O que é mais
importante.
Já quase
centenário
Foi até
encarcerado
Por se ver
preocupado
Com Poder
incendiário.
Não se quis
hipotecado
Para combater
do lado
De quem pela
paz anseia;
Mas
governantes pequenos
Não o
deixaram por menos
Meteram-no na
cadeia!
zzzzzz
Não recusava
disputa
Defendendo paz
na Terra
Contra
fautores de guerra
Não
desistindo da luta!
Perdia os
seus lugares
Só por ter
participado
Como ser
preocupado
Contra armas
nucleares…
Esteve sempre
do lado
Da humana
dignidade
Apontando
prepotências;
Em tempo de “guerra
fria”
Ele nunca
desistia
De agitar
consciências.
zzzzzz
E nos Estados
Unidos
Viu-se muito
maltratado
Por ter
ficado do lado
Dos que eram
perseguidos.
Foi expulso
do ensino
E abandonou o
país
Para onde fosse
feliz
Cumprindo o
seu destino.
Dedicou a sua
vida
Numa luta
decidida
Contra a
barbaridade;
Aristocrata
egrégio
Era contra
privilégio
De falsa
autoridade.
Nota – Com estes
versos meio coxos pretendo recordar uma figura de elevada craveira intelectual
e moral, Lord Bertrand Russell – 1872-1970 - filósofo e matemático inglês, de quem não me
canso de ler obras como “Pensamento e comunicação”; “Porque não sou cristão”; “A
minha concepção do mundo”.
Apesar de se
afirmar não cristão, a intensidade da luz que da sua acção irradiava levou o “Osservatore
Romano” a deixar esta mensagem, aquando da sua morte: “Quaisquer que sejam as
nossas ideias temos o dever de nos inclinar perante o seu devotamento sem
reservas à causa da dignidade humana. Lutou contra todas as ideologias que
tentam diminuír a liberdade”.
Amândio
G. Martins
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