terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Boris e a Irlanda




A ser verdade que Boris Johnson abriu mão da Irlanda do Norte, favorecendo as condições para que ela se reunifique com os “irmãos” do Sul, republicanos, ou para que se torne independente (baseio-me no artigo de hoje de Paulo Rangel no Público), não haverá razão para o acusar de traição à Pátria, por ser tão leviano na indivisibilidade do solo nacional? No mínimo, quem não vai deixar de se sentir traído serão os unionistas irlandeses. Virá Johnson a sofrer pena de prisão como os independentistas catalães?

5 comentários:

  1. Eu não sei se Boris Johnson ( eu já estou como muitos jornais que dizem "Mourinho ganhou", em vez de dizer o Tottenham...) vai "prescindir" da Irlanda do Norte, mas intuo que não fará o mesmo com a Escócia... E aí, será que a primeira ministra desta vai presa?... Sei que o Reino Unido não é a Grã-Bretanha, mas, como vê, há "prisóes" para todos os gostos e conveniências...

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  2. Os independentistas catalães olhem a todo o momento para a Escócia, na esperança de um acontecimento que lhes reforce os argumentos contra o que chamam "centralismo" espanhol...

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    1. Só que à Escócia já a vi participar, como país, em campeonatos da UEFA... ( estou a escrever " sobre o joelho"...).

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    2. Pois, caro Amândio. Mais ao bascos e os flamengos, para além dos irlandeses do Norte, já citados, só para ficar pelas palavras de Paulo Rangel. Mas, em rigor, não devemos esquecer outras regiões que, talvez com menos "peso", mas também existem: a Padânia, a Córsega, as Ilhas Faroé, o próprio País de Gales. E não esgotei a lista.

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