sábado, 21 de dezembro de 2019

Só para bloguistas da Girafa


É natural que, num blogue aberto como A Voz da Girafa, surjam opiniões divergentes. Acrescentarei até que tais ocorrências são desejáveis e estimulantes. Ao longo dos anos, isso tem acontecido permanentemente, e o espaço goza de liberdade quase absoluta. Cada um dos participantes utiliza-a da maneira que melhor entende, sem qualquer limite que não seja o apelo na caixa de comentários a que não se recorra a insultos e/ou ameaças, a que não se diga aos outros o que não se gostaria que lhe dissessem, e a que as intervenções sejam construtivas e merecedoras de publicação.
Na sua génese, o blogue teve o intuito de reunir leitores-escritores de cartas para jornais, embora não se feche a esse universo com recusa de intervenientes diversos. Presume-se, pois, que os textos tenham um mínimo de dignidade (e qualidade) que qualquer jornal em circulação possa publicá-los. Isso nem sempre acontece, mormente nos comentários e diálogos estabelecidos. Os participantes, repito, utilizam a liberdade que lhes é conferida como melhor entenderem, mas nem sempre com a urbanidade desejável e requerida.
Posto isto, quero deixar bem vincado que, pessoalmente, respeito em absoluto a liberdade de expressão de todos os autores do blogue. Não prescindindo da minha própria opinião sobre os diversos assuntos versados, nunca é meu propósito interferir em disputas que pouco têm a ver com o esgrimir saudável de argumentos, em busca da polémica que, dentro das regras do bom-senso e da dialéctica, é extremamente salutar. Contudo, é meu dever - mais do que direito - interferir na reposição da verdade quando esta é molestada, sobretudo tratando-se de afirmações nunca comprovadas, que, assim, não passarão de atoardas gratuitas.
É o que venho fazer relativamente a uma afirmação do sr. Joaquim Moura, no seu post “Gémeos pela cabeça”, que passo a citar: “... a atmosfera que foi boa até determinada altura, quando aqui escreviam autores-fundadores desta ‘girafa’, e são mais de quatro, e que foram sorrateiramente rasteirados e afastados por isto ou aquilo.” A palavra-chave nesta frase é “afastados”. Posso assegurar que, pelo menos durante os dois últimos anos, apenas se conta UM único caso de afastamento, após injúrias continuadas, que, essas sim, levaram à auto-suspensão de outros participantes. 
Em “sociedades” abertas, só permanece quem o deseja, e é evidente que ninguém é forçado a continuar membro. Naturalmente, houve participantes que resolveram retirar-se. Mas por vontade própria, porque NINGUÉM foi afastado - com a excepção referida -, sorrateiramente ou não. Saberão das suas razões que, obviamente, respeito em absoluto.
O sr. Joaquim Moura refere-se ainda a “titulares por direito primeiro”. Ignoro completamente ao que se refere porque, neste blogue, ninguém “manda” nem tem direitos, primeiros ou segundos, superiores aos dos outros. Apenas existe uma coordenação operacional sem a qual o próprio blogue não poderia funcionar.    
Dado que este assunto diz respeito a todos os membros d’A Voz da Girafa, muito gostaria de ler as considerações que entenderem fazer.   

8 comentários:

  1. O seu texto é óbvio e, principalmente, irrepreensível. E absolutamente necessário, como administrador. Pode-se suportar "feitios", caracteres e até má educação, agora mentiras e insinuações caluniosas... nem como "boia de salvação". O José Rodrigues já o tinha dito, há uns tempos, a outro mentiroso e caluniador. O senhor só repôs a verdade das coisas.

    ResponderEliminar
  2. Já é velho que quem menos cumpre as regras mínimas é quem mais se vitimiza, e como o seu bestunto não rende mais, usam da linguagem mais escabrosa, a que chamam criatividade e originalidade, mas não é mais que o seu retrato de corpo inteiro...

    ResponderEliminar
  3. Está mais que dito. Os "DONOS DISTO TUDO", quais gargantas empinadas, botam faladura, com se A VOZ DA GIRAFA, fosse pertença sua. Temos o exemplo dos acima amigos da onça - gémeos mal gerados - , que sempre denegriram a opinião alheia, como se este chão fosse sua propriedade.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Caro José Amaral,
      Garanto-lhe que não existe nenhum dono disto tudo, ou de parte. A responsabilidade de o senhor manter essa percepção é unicamente sua.

      Eliminar
  4. Será? Não será oportuno consultar o var? Mas, ponto final. Bom Natal 🎄 e feliz Ano Novo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já estamos a melhorar, mas ainda é pouco. O senhor já passou das certezas para as dúvidas. O problema é que, no meio disto tudo, também me pôs em dúvida, a mim e à minha palavra, coisa que, definitivamente, me desagrada. Convido-o, pois, a apresentar factos que dêem sustentação às suas afirmações. Caso contrário, considerá-las-ei meras atoardas.

      Eliminar
  5. Exmo. Senhor José A. Rodrigues, nunca me refiro a si, mas ao duo que deu cabo disto tudo. E, neste caso, o senhor sabe muito bem que assim foi, é e será.
    SANTA NOITE para si e para toda a sua FAMÍLIA.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. De facto, não estamos a entender-nos com a necessária clareza. É evidente que o senhor se referiu a mim, pouco importando se inadverditamente ou não. Pôs em dúvida o que eu disse, chegando a reclamar um infeliz, deslocalizado e descontextualizado recurso ao “var”. Acontece que, a par da emérita e consensual administradora Céu Mota, eu sou o único administrador no activo. O que me dá a vantagem de saber quem é que "manda", ou, por palavras suas, quem são os “DONOS DISTO TUDO”. O facto de realçar que não se refere a mim nas acusações que faz a outros é-me indiferente porque, a haver alguém que “mande” nisto, só poderá ser a Céu ou eu próprio. E parece-me desnecessário referir aqui que nem a Céu nem eu ansiamos por quaisquer poderes especiais. Tudo o que passe disto é apenas especulação desenfreada, a tender para teorias da conspiração que não existem.
      Lamento que, mais uma vez, não corresponda ao convite que lhe fiz. Isso é que seria importante. Com o correr do tempo e a recorrência dessa sua posição perante perguntas tão directas, arrisca-se a que eu e outros tomemos as suas “denúncias” como dichotes sem cabimento.
      A circunstância de ser administrador deste espaço não me confere posição que o obrigue a tratar-me por Exmo. Senhor. Soa-me mal e até parece que está a gozar comigo.
      Como é evidente, não poderei deixar de lhe agradecer os votos de Bom Natal e retribuí-los.
      P.S. - Não leve a mal que, caso pretenda continuar esta “conversa”, só lhe responda após um prazo mínimo de 72 horas. Vou tirar umas pequenas “férias” do blogue, mas, depois disso, cá estarei para os esclarecimentos de que possa necessitar.

      Eliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.