domingo, 15 de dezembro de 2019


Mais parece do “vigário”...


Já lhe é identitário
Produzir patacoadas;
Era extraordinário
Vê-lo fazer o contrário
De porcaria às carradas...

Deixa um rasto de lixo
Por todo lado que passa;
No disparate é prolixo
A partir do tasco fixo
Onde o anima a cachaça.

Grande falta de vergonha
De quem só diz baboseiras;
Ao aumentar a “peçonha”
Que incomoda quem sonha
Com muito menos asneiras.

Chama-lhe “Conto de Natal”
Mais parece do “vigário”;
Confunde-se o bem com mal
No seu embuste natural
E laivos de ordinário.

Uma afronta aos contistas
Que vissem tal despautério;
Se tão manhosos artistas
Com ideias “parasitas”
Fossem levados a sério!...


Amândio G. Martins



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